O que se observa é que a coleta até então realizada, acontecia de forma a não atender a legislação vigente, a começar pela falta de acondicionamento adequado, principalmente de resíduo tipo E (agulhas e seringas) por parte das empresas e estabelecimentos poluidores. É de conhecimento público (basta fazer uma visitinha ao aterro sanitário) que a disposição de materiais perfurocortantes (agulhas, seringas) muitas vezes é feita em sacos de plástico comum, caixas de papelão e até em garrafas pet. Ao serem despejadas, muitas embalagens se rompiam deixando-as expostas e gerando riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
Outro problema sério é a total falta de gestão de resíduos de saúde nos hospitais, onde a disposição dos resíduos líquidos (sangue, fezes e urina de pessoas doentes) é descartada diretamente na rede de esgoto, na maioria das vezes, sem tratamento prévio para inativação de agentes causadores de doenças. O que coloca em risco a saúde da população, dos animais e prejudica o meio ambiente, já que o tratamento realizado na ETE (Estação de Tratamento de Efluentes) não inativa qualquer microorganismo.
A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Meio Ambiente e da Vigilância Sanitária, tem com dever legal, e obrigação moral fiscalizar e tomar todas as providências cabíveis, para evitar que o resíduo dos serviços de saúde do município de Quirinópolis continue sendo inadequadamente descartado colocando em risco a saúde da população.
2 comentários:
Adorei seu post, ja tinha até comentado com o Reyle, a Possibilidade de incluirmos no Simbio de 2010 um mine curso que tivesse informações sobre as destinações destes residuos.
Ameiiiiii!!!!!!!!!!!!!
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